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Como atividades extracurriculares fortalecem a candidatura para universidades estrangeiras

As atividades extracurriculares podem ser um grande diferencial no processo de admissão para quem deseja estudar fora do país. Diferentemente do Brasil, em que grande parte das universidades costuma utilizar testes padronizados, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e vestibulares próprios, as faculdades estrangeiras têm outras formas de fazer essa avaliação. Elas analisam toda a trajetória acadêmica e pessoal do candidato, valorizando habilidades, experiências e iniciativas além do ambiente escolar. 

Ou seja, os estudantes que estão no ensino médio e querem fazer faculdade em outro país precisam ir além dos estudos, investindo em atividades que os ajudem a desenvolver competências e fortaleçam a candidatura. Além disso, essas práticas auxiliam os jovens a se conhecerem melhor, descobrirem paixões e até encontrarem áreas de interesse profissional.  

Neste post, vamos entender o que são de fato as atividades extracurriculares, sua importância para quem quer estudar fora e como escolher uma que se encaixe nos seus interesses.  

O que são atividades extracurriculares 

Atividades extracurriculares são todas as atividades realizadas fora da grade curricular obrigatória da escola. Elas são feitas de forma individual ou em grupo, no próprio estabelecimento escolar ou em locais específicos, em cursos livres, cursinhos e escolas de esporte ou idioma.  Também podem ser incluídas nessa categoria ações como trabalho voluntário, participação em grêmios estudantis e até projetos pessoais, como escrever um livro, produzir obras audiovisuais ou realizar uma pesquisa. 

Essas experiências são fundamentais para o desenvolvimento pessoal e acadêmico dos adolescentes. Além de enriquecer o currículo, elas mostram iniciativa e comprometimento — habilidades valorizadas por universidades no exterior, que buscam candidatos com experiências diversas e capacidade de realização. 

Qual a importância das atividades extracurriculares para estudar fora?  

Embora a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) não mencione as atividades extracurriculares, ela deixa claro a importância de um ensino que vá além do conteúdo acadêmico, focando em habilidades cognitivas e socioemocionais e no desenvolvimento integral dos estudantes.        

Participar de projetos voluntários, liderar iniciativas escolares ou praticar esportes também mostram que o estudante está envolvido com o mundo ao seu redor e possui competências importantes para a vida universitária, como trabalho em equipe, liderança, criatividade e senso de responsabilidade.  

Benefícios das atividades extracurriculares para quem quer estudar fora  

Como vimos, para quem sonha em estudar em uma universidade no exterior, as atividades extracurriculares têm um papel estratégico no processo de candidatura. Confira algumas vantagens: 

Enriquecem o currículo 

As atividades extracurriculares demonstram proatividade, comprometimento e vivência de experiências além da escola. É isso que torna o currículo do estudante mais atrativo para as universidades no exterior, que valorizam candidatos que agregam valor pessoal e coletivo. 

Mostram o perfil do candidato 

Mais do que boas notas e bom desempenho, as instituições internacionais querem conhecer o estudante como pessoa. As vivências fora da escola são ótimas para mostrar valores, paixões, interesses e o potencial do candidato. Isso dá à candidatura mais chances de alcançar um resultado positivo. 

Estimulam a aprendizagem 

Realizar atividades extracurriculares é também uma forma prática de aprender. Ao participar de debates, feiras científicas e projetos sociais, por exemplo, o estudante tem a oportunidade de colocar em prática o que aprendeu na teoria. Isso ajuda a desenvolver o senso crítico e aprofunda o conhecimento sobre diferentes temas, tornando a aprendizagem mais interdisciplinar e significativa. 

Melhoram o networking  

Ao se envolver em diferentes atividades, o estudante amplia seu círculo social, conhece pessoas de diversos perfis e facilita o contato com profissionais das suas áreas de interesse. Essas conexões podem abrir portas para oportunidades futuras, como estágios, bolsas de estudo e projetos internacionais.  

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Exemplos de atividades extracurriculares que valorizam a candidatura 

É comum surgirem dúvidas sobre quais atividades realmente fazem a diferença no currículo. Existem diversas possibilidades em diferentes áreas. Algumas das principais são: 

  • Voluntariado: é possível atuar como voluntário em ONGs que trabalham com populações em situação de vulnerabilidade, proteção animal e causas ambientais, entre outros temas. Essa prática demonstra empatia, responsabilidade social e comprometimento com a comunidade. 
  • Iniciação científica: participar de projetos de pesquisa ainda no ensino médio mostra interesse pela aprendizagem e desenvolvimento da capacidade de investigação. Universidades internacionais valorizam estudantes que já possuem familiaridade com métodos científicos. 
  • Liderança estudantil: fazer parte de grêmios ou liderar projetos dentro da escola evidencia que o estudante tem iniciativa, sabe trabalhar em grupo e pode contribuir para os projetos acadêmicos. A liderança é uma competência fundamental em processos seletivos internacionais. 
  • Atividades esportivas: praticar esportes, seja em nível amador ou competitivo, ajuda a desenvolver disciplina, resiliência e trabalho em equipe. Além disso, algumas universidades internacionais oferecem bolsas para atletas com bom desempenho. 
  • Olimpíadas científicas: participar ou conquistar medalhas em olimpíadas de matemática, física, química, robótica, entre outras, indica excelência acadêmica e engajamento com áreas específicas do conhecimento. É um diferencial importante, principalmente para cursos concorridos. 
  • Curso de idioma: falar um idioma estrangeiro demonstra preparo para ambientes internacionais e reforça a habilidade de comunicação em contextos multiculturais. Isso é essencial para quem planeja estudar fora e conhecer novas culturas. 
  • Estágios:  os estágios, especialmente aqueles relacionados à área de interesse, ajudam a fortalecer o currículo e mostram que o estudante possui experiência prática, responsabilidade e interesse em se desenvolver. Algo que pode contar muitos pontos na hora da candidatura. 
  • Atividades artísticas: participar de práticas de teatro, música, dança, pintura ou outras expressões artísticas ajuda a desenvolver criatividade, habilidades de expressão e sensibilidade. Essas atividades enriquecem o perfil do candidato, especialmente para cursos nas áreas de humanas, comunicação e artes. 

Como escolher as atividades extracurriculares  

Decidir qual atividade realizar pode ser um grande desafio para os estudantes. É importante que a escolha seja feita com muita estratégia para que essa prática possa realmente acrescentar ao currículo do aluno. Confira algumas dicas para isso: 

  • Entenda com quais atividades você se identifica. O primeiro passo é refletir sobre suas afinidades e reconhecer aquelas que despertam seu interesse. Escolher atividades alinhadas aos seus valores facilita o processo e a dedicação a longo prazo. 
  • Saiba quais são os seus interesses. Faça uma autoavaliação para descobrir suas paixões e pontos fortes. Atividades que combinem com seus interesses pessoais e acadêmicos proporcionam mais satisfação e motivação. 
  • Priorize a qualidade. Opte por atividades que permitam um aprofundamento real, em vez de acumular diversas experiências que, muitas vezes, não vão valer tanto na candidatura. 
  • Escolha atividades que complementem os estudos. Busque atividades que estejam em sintonia com sua área de interesse. Por exemplo, se você almeja uma carreira em ciências, uma iniciação científica ou participação em uma feira de ciências pode agregar mais valor. 
  • Busque desenvolver suas habilidades. Procure oportunidades que estimulem competências fundamentais, como liderança, trabalho em equipe, pensamento crítico e criatividade. Essas habilidades são altamente valorizadas no processo seletivo das universidades internacionais. 

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