Organização e direcionamento são fundamentais nessa reta final. Madson Molina, autor do Sistema Anglo, dá mais dicas para esse momento

Com a proximidade dos vestibulares e das provas finais, o segundo semestre parece sempre ser mais “emocionante” e corrido. Isso exige que o estudante mantenha o ritmo e a organização. “Nessa reta final, a rotina continua sendo uma das chaves importantes do sucesso, porque ela garante uma boa apreensão de conteúdos e gestão do tempo”, aponta Madson Molina, autor de Física do Sistema Anglo.

Além disso, é importante pensar em estratégias específicas para esse período. Molina explica que os métodos de estudo são sempre muito individuais, mas existem alguns que são comuns aos estudantes de alta performance e que podem ser inseridos e até adaptados na programação de todos os alunos.

Já é hora da revisão?

Apesar do segundo semestre ser uma fase final de preparação, principalmente para quem vai prestar vestibular, Molina aconselha que o estudante se preocupe com a apreensão de novos conteúdos no começo do semestre, antes de já partir para a revisão.

Mas, durante todos esses meses, é interessante que o vestibulando concilie com os estudos a resolução de provas antigas. “É uma boa estratégia para se familiarizar com o formato de cada exame”, diz. 

Direcionar os estudos para aprimorar os pontos fracos

Molina indica como técnica de organização e também como estratégia de estudo que o estudante anote os detalhes das aulas que ele sentiu maior insegurança e dúvidas que ele não conseguiu esclarecer. “E depois, ele pode estruturar essa lista por matéria e, dentro de cada disciplina, colocar o tópico ou assunto que mais sentiu dificuldade”, exemplifica o autor do Sistema Anglo.

“Com esse registro fica mais fácil entender quais são os pontos fracos e, assim, dedicar mais tempo e atenção a eles”, completa.

Investir em fichas de resumo e mapas mentais

Fichas de resumo e mapas mentais são técnicas interessantes, inclusive para esta reta final. Molina, no entanto, reforça que, para esses métodos serem eficientes, os estudantes devem fazer de cunho próprio ‒ não adianta copiar de algum colega.

“Quando o aluno faz o resumo, ao mesmo tempo em que está organizando e hierarquizando as ideias, ele está criando amarras importantes desse conteúdo na sua mente. E essa execução é fundamental”, explica.