Estudantes com um vocabulário mais amplo conseguem escrever melhores redações; entenda o motivo

Para muitos vestibulandos, a escrita da redação representa um momento de grande tensão. Essa parte da prova, dependendo do curso e instituição, pode determinar se o candidato é aprovado ou não para o seu objetivo dos sonhos. Por isso, é importante estar familiarizado com o modelo do texto e ter algumas cartas na mão, como um bom vocabulário.

Nesse sentido, o domínio de uma alta gama de palavras proporciona mais segurança ao estudante, que evita erros de concordância e consegue expressar melhor os seus argumentos. Para entender um pouco mais sobre isso, conversamos com o professor Felipe Leal, do Anglo Vestibulares. Confira:

Como um bom vocabulário impacta a redação?

“Um vocabulário mais amplo normalmente vem acompanhado de um melhor domínio da língua. Conseguimos ser mais precisos, buscar os termos que de fato exprimem as nossas ideias. Muitas vezes, a dificuldade de expressão advém justamente da falta de um repertório mais rico”, explica Leal.

Dessa forma, ampliar o vocabulário é uma excelente estratégia para os jovens que costumam sentir um certo bloqueio na hora de escrever. O resultado será um texto mais adequado em relação à norma-padrão da Língua Portuguesa e com melhor fluidez de ideias.

Por que o vocabulário pode fortalecer os argumentos do estudante?

O professor Felipe Leal responde: “Essa é uma questão interessante. O domínio de um vocabulário mais amplo é também uma demonstração de repertório. Muitas vezes, pensamos no repertório apenas como a citação de autores consagrados. Porém, muitas vezes, a percepção do conhecimento cultural se dá de forma mais sutil, em especial por meio do vocabulário”.

Logo, percebe-se que esses dois fatores estão interligados. Ao conhecer mais áreas do saber, o estudante coordena mais palavras – úteis tanto para a coerência textual, quanto para a argumentação. “Vocabulários técnicos básicos de política e economia, por exemplo, são uma forma interessante de conferir credibilidade à argumentação”, finaliza.