Rosane Maria da Silva Faria, assessora pedagógica do Sistema Anglo de Ensino, dá dicas para estabelecer relações saudáveis dentro de casa

Seja em relação às atividades do cotidiano, obras culturais ou à escolha de uma carreira, pais e filhos, por serem de gerações diferentes, terão opiniões que, muitas vezes, não coincidem. Ter pensamentos destoantes é completamente normal, porém, nesse contexto, o amor e o respeito precisam ser prioridade para estabelecer uma relação saudável.

“Os pais podem – e devem – orientar o comportamento e escolhas dos filhos, sem, contudo, passar dos limites em relação a isso”, diz Rosane Maria da Silva Faria, assessora pedagógica do Sistema Anglo de Ensino. Para que os adultos se posicionem com segurança, porém sem autoritarismo, a profissional traz algumas dicas:

1- Exponha sua opinião, mas respeite o espaço do estudante

Se posicionar, dialogar e mostrar seus próprios interesses é extremamente saudável e cada vez mais importante, porém definir escolhas para os filhos ou exigir que sigam estritamente suas ideias pode gerar conflitos e, até mesmo, problemas de convivência.

2- Evite proteger seu filho em excesso

A superproteção também pode causar problemas no relacionamento entre pais e filhos, além de impactar o desenvolvimento da criança ou adolescente. Por mais que a intenção seja privar o pequeno de frustrações, isso impede que ele tenha autonomia para tomar decisões, o que pode com que não se sintam capazes de fazer nada sem a presença e a segurança dos pais.

3- Limites são necessários na relação de pais e filhos

“Os pais terão interesses diferentes dos seus filhos – e está tudo bem. Não é necessária uma relação como a que acontece com quem não faz parte da família de origem. Isso é saudável para um bom desenvolvimento, pois a relação entre as diferentes gerações não pode ter uma característica de igualdade, somente de amizade”, finaliza Rosane.