As provas presenciais exigem que o estudante esteja focado, calmo e preparado, no quesito emocional e físico
Com a flexibilização das medidas restritivas em relação à covid-19, os estudantes puderam retornar ao ambiente escolar. Assim, as provas, que também estavam sendo feitas à distância, voltaram a ser presenciais. Existem diversas vantagens, pois as salas de aula são ambientes apropriados para isso, mas as turmas também podem estar mais ansiosas.
Não será na primeira prova presencial, depois de tantas online, que a criança ou adolescente já se sentirá totalmente confortável e preparado para a avaliação nesse modelo. Por isso, estudantes, pais e professores precisam estar unidos nesse reajuste e devem estar atentos à adaptação.
Dicas para os estudantes
Confira algumas dicas que podem ajudar os estudantes que retornam às provas presenciais:
1 – Persistência
As dificuldades ou estranhamentos são normais e fazem parte do processo de ajuste. “Deve-se deixar bem claro ao estudante que essa readaptação não irá ocorrer de uma hora para outra e, sim, gradualmente. Logo, é muito importante persistir”, explica César Fonseca, autor do Sistema Anglo.
2 – Organização
“Organizar uma rotina com horários bem definidos vai ajudar muito”, aponta Fonseca. Mesmo com a mudança de ambiente, o estudante consegue prever o seu próximo passo se fizer um planejamento e estruturar os estudos.
3 – Buscar apoio
“Em caso de dificuldades, o estudante sempre deve conversar com a família e com o professor”, destaca. É essencial ter um sistema de apoio, que possa ouvi-lo e aconselhá-lo, caso haja estresse ou nervosismo.
Dicas para os professores
Os professores também devem estar comprometidos e garantir que as classes estejam confortáveis com as avaliações. Para isso, confira duas dicas essenciais:
1- Conversa com os alunos
“Em primeiro lugar, o professor deve estabelecer uma parceria com os estudantes, procurar manter um diálogo aberto e direto, mostrando-se sempre disponível.”
2 – Atenção às dificuldades de socialização
“Outro ponto importante é ficar sempre atento às dificuldades de socialização que alguns podem ter. Nesses casos, é fundamental entrar em contato com a família, que vai ter papel ímpar em todo o processo”, finaliza Fonseca.