Especialista comenta a importância e as formas de selecionar fontes confiáveis para os trabalhos da escola

Carlos Marmo, autor do Sistema Anglo, afirma que a pesquisa e o ensino são as principais atividades relacionadas à vida escolar e ao desenvolvimento das ciências naturais, sociais, formais e suas tecnologias.

De acordo com ele, a pesquisa está relacionada à produção de novos conhecimentos ou à revisão dos já existentes – e pode ou não ter aplicabilidade prática. Já o ensino relaciona-se à transmissão dos conhecimentos produzidos pela atividade de pesquisa para a comunidade acadêmica. “Essa atividade tem como função primordial formar estudantes em nível escolar, despertando o espírito científico de possíveis futuros pesquisadores”.

Por esse motivo, é importante desenvolver bons métodos para buscar fontes confiáveis e escrever os trabalhos da forma correta. “O desenvolvimento das habilidades de pesquisa dos estudantes em nível escolar mostra-se fundamental para sua trajetória acadêmica”, diz Carlos.

Desenvolvendo habilidades de pesquisa

O especialista aponta algumas das etapas mais relevantes e frequentemente existentes em uma atividade de pesquisa. São elas:

  • identificação de temas, ou seja, de situações reais ou hipotéticas passíveis de pesquisa;
  • revisão de literatura;
  • coleta, organização e manipulação de dados;
  • análise crítica e interpretação de resultados;
  • definição da metodologia de pesquisa;
  • formulação de hipóteses e teorias;
  • produção e publicação de artigos científicos e/ou de apresentações em congressos.

Fontes confiáveis

Para todas essas etapas, principalmente durante a revisão de literatura, é preciso selecionar fontes de informação confiáveis e seguras para a pesquisa. Algumas sugestões são:

“Normalmente, as fontes mais confiáveis são aquelas provenientes de livros publicados por autores reconhecidos em seu campo de pesquisa e por editoras consolidadas no mercado editorial, além de sites ou canais de redes sociais mantidos por escolas, universidades, institutos de pesquisa, revistas especializadas ou governamentais”, afirma Carlos. “Além disso, em muitos casos, também é possível contar com o conhecimento prático acumulado por gerações de não acadêmicos”.

Eficiência na escrita dos trabalhos acadêmicos


Carlos Marmo também sugere a utilização da Inteligência Artificial (IA), como o Chat GPT, da Open AI, o Bard, da Google, ou o Bing, da Microsoft, para aumentar a rapidez e eficiência da coleta e escrita das informações.

“No entanto, essas ferramentas precisam ser utilizadas com conhecimento, técnica e parcimônia”, reforça. “Uma das estratégias que certamente deve ser adotada é a inclusão de prompts (comandos que solicitam à IA que execute uma tarefa específica e de uma determinada maneira). Sua utilização proporciona respostas mais naturais, precisas, embasadas e consistentes”.