A celebração de eventos na escola é um momento importante de confraternização entre estudantes, familiares e profissionais da educação

Quando comentam sobre suas memórias favoritas na escola, muitos alunos e ex-alunos (que agora já são até adultos), lembram de eventos especiais que vivenciaram naquele ambiente. A celebração de datas comemorativas, que podem ser desde a festa junina até a formatura, possui um papel indispensável para a instituição de ensino, fortalecendo a sua imagem e laços interpessoais.

A união da comunidade escolar

“É importante celebrar sempre com os alunos, as suas famílias e os professores o máximo possível de eventos, porque isso traz uma unidade. E toda escola precisa de unidade, para juntar todas as pessoas que fazem parte da sua comunidade e dos seus objetivos”, afirma Vinícius de Paula, autor do Sistema Anglo de Ensino.

A identidade do colégio

Outro ponto de destaque, referente às confraternizações nas escolas, é o fortalecimento da identidade daquela instituição de ensino. A partir dos seus eventos, como a festa junina, atividades pré-formatura, formaturas e gincanas, o colégio constrói a sua personalidade e singularidade, junto com os alunos, pais e educadores.

“Isso cria um laço maior do aluno com a escola e, consequentemente, do aluno com o conhecimento”, diz o autor. Logo, os efeitos também serão positivos para o engajamento nos estudos e na sala de aula.

Respeito às diversidades

Certos eventos vêm carregados de justificativas religiosas e é sempre importante, tanto nesse contexto quanto no cotidiano, que a escola preserve e respeite todas as pluralidades de religião, opinião e posicionamento. As celebrações no ambiente educacional não podem parecer impositivas e não devem trazer um viés religioso.

“Por exemplo, a Páscoa é um evento cristão, e tem alunos que não são religiosos. Então, não se pode estabelecer uma linha religiosa para essa celebração, mas nós podemos juntar as pessoas, fazer um piquenique no parque, sair para um trabalho de campo – tudo isso é muito bem-vindo, como eu disse, para a construção da identidade escolar junto aos alunos”, finaliza Vinícius de Paula.