O professor deve dar orientações específicas de como o celular será usado em sala para evitar que os alunos se distraiam em outros aplicativos

Apesar de estar entre as dez competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a cultura digital ainda é um desafio no repertório docente. O celular é usado em diversas áreas de nossa vida, mas na educação ainda é preciso associá-la à intencionalidade pedagógica.

“Quando o uso desse importante instrumento está no planejamento do professor e, nesse planejamento, consta como, quando e quanto tempo será utilizado, ele deixa der ser um desafio/obstáculo”, explica Débora Hoffmann, assessora pedagógica do Sistema Anglo de Ensino.

Como o uso do celular pode ser vantajoso para as aulas?

O uso do celular nas escolas pode ser extremamente benéfico desde que o professor, como gestor da sala, preveja o uso do aparelho no seu plano de aulas. Quando chegar o momento, ele deve fazer a orientação correta e monitorar se as atividades sugeridas estão sendo realmente realizadas.

Segundo a assessora, no Anglo, o uso do dispositivo é estimulado em diversas atividades em sala que podem ser enviadas anteriormente pelo professor e liberadas para os estudantes na hora da aula.

Em que momentos o uso do celular é negativo?

“O celular se torna negativo quando distrai o aluno das atividades propostas. Se o manejo dele é liberado sem intencionalidade pedagógica, o aluno vai utilizar o mesmo para fins não pedagógicos. Essa distração pode até parecer interessante para o aluno, mas afeta diretamente o desempenho de sua aprendizagem, pois terá que buscar o conteúdo e as atividades posteriormente”, afirma Débora.