Saber se posicionar a respeito de temas diversos é essencial para o exercício da cidadania

Com o avanço da internet, tornou-se possível acessar, em questão de segundos, informações sobre qualquer assunto. Seja pelas ferramentas de pesquisa ou pelas interações das redes sociais, hoje, as pessoas podem explorar um portfólio infinito de conhecimentos.

O ponto é que, na maioria das vezes, as pessoas simplesmente aceitam aquele dado, sem interpretá-lo ou questioná-lo, levando-as a visões de mundo supérfluas. O autor Gianpaolo Dorigo, do Sistema Anglo de Ensino, refletiu sobre como o indivíduo pode desenvolver o seu pensamento crítico. Confira:

Ceticismo: questione informações

“Uma forma de desenvolver o pensamento crítico é assumir uma posição de ceticismo, ponto de partida para o questionamento sem o qual não se desenvolve a crítica. Todos enunciados considerados verdadeiros devem ser questionados, todos os dados da consciência submetidos ao juízo”, afirma Dorigo.

Portanto, o indivíduo pode colocar essa postura em prática tanto nas situações da vida pessoal e cotidiana, quanto no campo acadêmico. Ao questionar assuntos variados e buscar por mais detalhes, o jovem acaba tendo uma interpretação própria e mais profunda a respeito do tema.

Esteja em um ambiente questionador

“A exposição a um ambiente questionador é fundamental para o desenvolvimento do pensamento crítico, incluindo a leitura rigorosa de textos, a prática de experimentos, o debate de ideias e a investigação sobre a confiabilidade das fontes de informação – além da prática de atividades que exercitem habilidades relacionadas a esse desenvolvimento”, diz o autor.

Em outras palavras, além da atitude questionadora que parte de cada um, é importante estar cercado de itens que o motivem a raciocinar e interpretar. Livros são uma excelente opção, mas também é preciso ter uma base na rotina, incentivando outras pessoas a adotarem posturas curiosas e estarem dispostas a debater.

Na sala de aula, os educadores podem promover esse ambiente, dando espaço para os alunos tirarem dúvidas, trabalharem em grupo e discutirem informações, por exemplo.