Cada fase da aprendizagem exige uma abordagem diferente por parte dos profissionais da educação

Buscando estratégias diferentes para as suas aulas, muitos professores decidem realizar as rodas de conversa. Nessas dinâmicas, todos os integrantes da sala (alunos e docentes) são colocados de igual para igual e podem contribuir para a discussão.

As rodas de conversa podem ser utilizadas em diferentes situações, dependendo do objetivo pretendido. É importante que o profissional saiba qual momento é o ideal para se ter essa atividade, o que pode variar de acordo com a disciplina e a meta de aprendizagem estabelecida.

Gabriel Antonini, autor do Sistema Anglo, explicou os três principais momentos em que esse processo pode aparecer. Confira:

Início de um projeto

“A primeira possibilidade de utilizar as rodas de conversa é no início de um novo projeto, quando estão sendo determinados o tema, as diretrizes do trabalho e as etapas subsequentes. Com as rodas, as decisões que podem influenciar os caminhos do projeto são tomadas em conjunto, chegando a uma resolução que possa agradar a mais participantes.”

No meio da sequência didática

Outra possibilidade é usá-la no meio de uma sequência didática, principalmente quando os grupos agregaram informações diferentes e, para um aprendizado completo, devem compartilhar o conteúdo entre eles. “A formação de pequenas rodas de conversa formadas por uma composição mista de integrantes dos diferentes grupos permite que esse compartilhamento possa ser feito por meio de trocas diretas entre os participantes”, diz Antonini.

“Também podem ser feitas diferentes ‘estações’, em que são discutidos diferentes temas em cada roda de conversa. Nesse caso, alguns integrantes permanecem fixos nas estações e direcionando as discussões, enquanto outros alternam entre elas.”

O encerramento de um conteúdo ou projeto

“As rodas de conversa podem, ainda, ser utilizadas para fazer um fechamento de uma sequência didática ou etapa de um projeto. Com elas, é possível avaliar conclusões relevantes resultantes do trabalho realizado, repensar estratégias que poderiam ter sido utilizadas para evitar problemas no percurso e para que possa ser realizada uma avaliação sobre todo o processo de aprendizagem”, finaliza o autor.